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Você se preocupa com o tempo de tela dos seus filhos. E com o seu?

  • Foto do escritor: Vanessa Megale
    Vanessa Megale
  • 19 de mai.
  • 3 min de leitura


Quantas vezes você já se pegou dizendo:




"Guarda esse celular, menino, vai fritar seu cérebro."

"De novo esse joguinho? Você não vê que isso te deixa irritado?"

"Você vive nesse telefone... quando foi a última vez que você olhou pela janela?"


Frases ditas no impulso, no cuidado, no amor. Porque você sabe o quanto o excesso de telas pode ser prejudicial. Você se preocupa. Você quer proteger.


E você está certa. O uso excessivo de telas realmente afeta o cérebro das crianças e adolescentes — estudos mostram que ele pode comprometer a atenção, atrasar o desenvolvimento da linguagem, afetar o sono e até alterar áreas responsáveis pela empatia e conexão social.

Mas aqui vai uma pergunta que talvez você nunca tenha se feito:

E o que tudo isso está fazendo com o seu cérebro?


O cérebro feminino na meia-idade também está vulnerável

Durante o climatério e a menopausa, o cérebro da mulher passa por uma verdadeira reconfiguração. A queda nos níveis de estrogênio — um hormônio que atua como um protetor neurológico — traz sintomas como:

  • Dificuldade de concentração

  • Lapsos de memória

  • Sensação de "névoa mental"

  • Cansaço mental constante

  • Ansiedade e irritabilidade


Esses sintomas, por si só, já são difíceis. Mas quando somados ao uso excessivo de telas, podem ser exacerbados, acelerando um processo de degeneração que, se não for cuidado, pode aumentar o risco de demência.


O que a ciência tem dito sobre isso?

📚 Estudos recentes apontam que o uso contínuo e desregulado de dispositivos eletrônicos:

  • Enfraquece o hipocampo (região-chave da memória)

  • Reduz a capacidade de foco e atenção sustentada

  • Afeta o sono — pilar essencial para a regeneração cerebral

  • Estimula respostas constantes de alerta e ansiedade

  • Envelhece precocemente os circuitos neurais


🔎 Uma pesquisa publicada pela Harvard Medical School destacou que a combinação entre declínio hormonal, estresse mental e excesso de estímulos digitais aumenta o risco de alterações cognitivas em mulheres na meia-idade.


Você se afastaria da tela se fosse pelos seus filhos?

Muitas mulheres da nossa geração sabem o mal que a tecnologia em excesso pode causar. Lutam para limitar o acesso dos filhos aos eletrônicos. Criam estratégias para protegê-los.

Mas... e você? Quem está protegendo o seu cérebro?


Essa é uma provocação amorosa — porque talvez você nunca tenha pensado assim. Talvez tenha se acostumado com a sobrecarga, com o cansaço mental, com o esquecimento, com a dificuldade de lembrar palavras simples. Mas isso não é normal. Isso é um sinal.


Seu cérebro precisa de descanso. Sua mente precisa de silêncio.

A menopausa não é o fim da lucidez, da energia ou da memória.

Mas é o começo de uma nova fase que exige consciência e autocuidado.


Você não precisa abandonar a tecnologia. Mas precisa aprender a usá-la com sabedoria:

  • Faça pausas conscientes ao longo do dia

  • Diminua as notificações que sugam sua atenção

  • Pratique o hábito de estar presente em uma tarefa de cada vez

  • Cultive momentos de silêncio e contato com a natureza

  • Leia mais, converse mais, movimente seu corpo


Se você faria isso por quem ama, está na hora de fazer por você.

Quer continuar essa conversa? Durante esta semana, vou publicar conteúdos sobre como proteger sua mente no climatério e na maturidade — sem culpa, sem exagero, com escolhas conscientes. É só dar uma passadinha la na página do meu Instagram - @vanmegale


👉 Me conta nos comentários: você sente que sua memória está diferente? Ou que seu tempo de tela está te roubando energia?


Atá a próxima.

Vanessa Megale




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